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Vindimas - A Época das Colheitas

Douro Valley Tour - 3 Wineries and Lunch

 

A época das vindimas é uma das alturas do ano mais cobiçadas pelos amantes de vinho que gostam de visitar o terreno. As vinhas, já de si belas durante todo o ano, ganham uma vida diferente: cores e aromas vibrantes, juntos com as várias centenas de turistas que se deslocam ao Douro nesta altura para participar, de entre outras atividades, da apanha e pisa da uva.

Embora não exista uma data fixa que marque o início oficial das vindimas, é normal que esta comece sempre na segunda quinzena do mês de Setembro. Isto vai depender de vários fatores, sendo o mais importante como foi o comportamento climático durante o resto do ano e como isso afetou o crescimento das uvas – o controlo sistemático da maturação da uva determina o início da temporada.

É agora que as quintas podem recolher os frutos (literalmente!) do árduo trabalho que tiveram durante o ano todo para os transportar nos famosos e deliciosos vinhos do Douro e Porto.

A apanha da uva – vindimas, no português – começa com a apanha manual das uvas, sem qualquer maquinaria que possa danificar a fruta e apenas com a ajuda de uma tesoura de poda. São, depois, transportadas às costas dos trabalhadores e depositadas em grandes tanques de pedra (chamados de lagares, em português).

O resto do processo é ainda feita da forma mais artesanal possível, com o uso de, nada mais nada menos, do que o pé humano. Isto porque a suavidade da planta do pé permite que, ao ser esmagada a uva, a grainha da uva permaneça intacta, para mais tarde poder retirada por completo. Deste modo, o vinho fica com um sabor mais doce e evita-se que o travo amargo da grainha seja adicionado.

Embora haja já lugares onde se pode encontrar maquinaria que faz esta parte do serviço, substituindo a pisa do pé por prensas em silicone que também evitam que isto aconteça, pode esperar que os vinhos do Douro sejam ainda totalmente artesanais!

É um processo moroso, mas muito prazeroso de ver e de participar: os trabalhadores abraçam-se, em linha, de forma sincronizada e eficaz, ao som da música que lhes marca o ritmo. As uvas são, então esmagadas e deixadas a fermentar durante alguns dias. Daí, já vai de cada “casa” os passos a seguir, uma vez que estes fazem parte da sua secreta receita própria e vão fazer dos seus vinhos únicos.

São imensas horas de trabalho árduo (e, muitas vezes, poucas de sono) distribuídas durante vários dias. Mas são estas horas as responsáveis pelos maravilhosos sabores que temos o prazer e a honra de poder experimentar.

Existem várias quintas que têm programas vínicos próprios com opções especiais de colheita.

 

Interessado em fazer parte desta tradição centenária?

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